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A despeito da grandiosa solenidade de posse do novo presidente da Fundação Municipal de Ação
Cultural de Maceió (FMAC), o ano de 2013 inicia de forma assustadora e
desanimadora para os grupos, núcleos, associações e particulares que se dispõem
a doar seu tempo em prol das manifestações culturais, principalmente aquelas
que alcançam maior visibilidade por ocasião das prévias carnavalescas.
Trágico ou cômico, o Filhinhos
da Mamãe, que esse ano completa 20 anos, provavelmente fará seu tradicional
desfile em sentido contrário, ou seja, da Praça Dois Leões ao Museu Théo
Brandão. Ano passado foram obrigados a encerrar o desfile antes mesmo de
completar o trajeto.
O tradicional e grandioso Pinto da Madrugada reclama que enfrenta sérias dificuldades financeiras por falta de patrocínio tanto do poder público como da iniciativa privada, mas, apesar dos boatos sobre o cancelamento do desfile, confirmam que a programação será mantida, porém, declara que "O Pinto da Madrugada vai desfilar pela Orla de Maceió com menos brilho e beleza este ano".
O tradicional e grandioso Pinto da Madrugada reclama que enfrenta sérias dificuldades financeiras por falta de patrocínio tanto do poder público como da iniciativa privada, mas, apesar dos boatos sobre o cancelamento do desfile, confirmam que a programação será mantida, porém, declara que "O Pinto da Madrugada vai desfilar pela Orla de Maceió com menos brilho e beleza este ano".
O Maracatu Baque
Alagoano que todos os anos se dispõe a organizar o Polo Multicultural no Largo
dos Pombos, também conhecido como Largo dos Poetas, localizado nos fundos do
Mercado de Jaraguá, hoje, ainda não tem um posicionamento da Fundação Cultural
sobre a estrutura do polo. Da mesma forma, pouco apoio conseguiu da iniciativa privada.
Desde 2009, por ocasião
do Jaraguá Folia, o Maracatu Baque Alagoano se dispõe a organizar um grande
evento, com participação de vários grupos locais, folclóricos, parafolclóricos
e artistas populares, com o único intuito de abrilhantar a noite, prestar
reconhecimento ao artista da terra, valorizar os folguedos alagoanos, enfim,
difundir e promover o fortalecimento do maracatu em Alagoas, bem como das manifestações
culturais, folclóricas e seus respectivos mestres.
A exemplo dos grupos
acima mencionados, muitos outros devem passar por dificuldades para manter o
sonho de uma Alagoas mais culta e que se reconheça nas manifestações culturais.
É certo que a Fundação
Cultural inicia um novo trabalho. A torcida, por enquanto, é que esse trabalho
dê tratamento igualitário aos que, abnegados por opção, dedicam seu tempo ao
fortalecimento da cultura e folclore alagoanos. Ficamos na torcida e prontos para colaborar, como sempre.
De um jeito ou de
outro, os cargos passarão, os abnegados, não.
Nos próximos 7 ou 15 dias algo há de acontecer para mudar esse cenário.
Nos próximos 7 ou 15 dias algo há de acontecer para mudar esse cenário.
Quanto a iniativa privada, o que fazer? Mas isso é assunto para outro post.
Por hora, é isso.
Aguardemos.