quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Grupos em polvorosa no início de 2013.


Retirado da Net

A despeito da grandiosa solenidade de posse do novo presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural de Maceió (FMAC), o ano de 2013 inicia de forma assustadora e desanimadora para os grupos, núcleos, associações e particulares que se dispõem a doar seu tempo em prol das manifestações culturais, principalmente aquelas que alcançam maior visibilidade por ocasião das prévias carnavalescas.
Trágico ou cômico, o Filhinhos da Mamãe, que esse ano completa 20 anos, provavelmente fará seu tradicional desfile em sentido contrário, ou seja, da Praça Dois Leões ao Museu Théo Brandão. Ano passado foram obrigados a encerrar o desfile antes mesmo de completar o trajeto. 
O tradicional e grandioso Pinto da Madrugada reclama que enfrenta sérias dificuldades financeiras por falta de patrocínio tanto do poder público como da iniciativa privada, mas, apesar dos boatos sobre o cancelamento do desfile, confirmam que a programação será mantida, porém, declara que "O Pinto da Madrugada vai desfilar pela Orla de Maceió com menos brilho e beleza este ano".
O Maracatu Baque Alagoano que todos os anos se dispõe a organizar o Polo Multicultural no Largo dos Pombos, também conhecido como Largo dos Poetas, localizado nos fundos do Mercado de Jaraguá, hoje, ainda não tem um posicionamento da Fundação Cultural sobre a estrutura do polo. Da mesma forma, pouco apoio conseguiu da iniciativa privada.
Desde 2009, por ocasião do Jaraguá Folia, o Maracatu Baque Alagoano se dispõe a organizar um grande evento, com participação de vários grupos locais, folclóricos, parafolclóricos e artistas populares, com o único intuito de abrilhantar a noite, prestar reconhecimento ao artista da terra, valorizar os folguedos alagoanos, enfim, difundir e promover o fortalecimento do maracatu em Alagoas, bem como das manifestações culturais, folclóricas e seus respectivos mestres.
A exemplo dos grupos acima mencionados, muitos outros devem passar por dificuldades para manter o sonho de uma Alagoas mais culta e que se reconheça nas manifestações culturais.
É certo que a Fundação Cultural inicia um novo trabalho. A torcida, por enquanto, é que esse trabalho dê tratamento igualitário aos que, abnegados por opção, dedicam seu tempo ao fortalecimento da cultura e folclore alagoanos. Ficamos na torcida e prontos para colaborar, como sempre.
De um jeito ou de outro, os cargos passarão, os abnegados, não. 
Nos próximos 7 ou 15 dias algo há de acontecer para mudar esse cenário.
Quanto a iniativa privada, o que fazer? Mas isso é assunto para outro post.
Por hora, é isso.
Aguardemos.