sexta-feira, 28 de novembro de 2008

"Quem for podre, que se quebre"‏


"Maceió, mostra a sua cara!"
Um povo sem cultura é um corpo sem alma, portanto cabe àqueles que conseguem vislumbrar a importância de preservar a sua cultura, contribuir, e juntar esforços, com todos aqueles que pretendem zelar pela integridade cultural da sociedade em que habita. Refletindo sobre isso me perguntei como poderia contribuir com a minha cidade, com o meu estado, para que forças alienígenas não viessem a dizimar as nossas raízes. Imaginei que através da música poderia oferecer a minha modesta contribuição para essa causa. Maceió, Alagoas, não têm feito parte do calendário dos grandes acontecimentos nacionais. Essa é a grande realidade, sem qualquer ranço político ou ideológico. Necessitamos resgatar a nossa identidade. Aqui estou oferecendo a minha modesta contribuição através da música, tentando promover a inclusão social. Um CD com 15 músicas inéditas entre frevos, marchas-rancho e sambas, intitulado "Quem for podre que se quebre"patrocinado pela Federação das Indústrias com o apoio basilar do seu presidente Dr. José Carlos Lyra. O Cd está pronto e será lançado dentro desse espírito, num baile à fantasia no Clube Fênix Alagoana no dia 06 de dezembro/2008, com a participação da Banda da Polícia Militar de Alagoas, Banda Fênix Show, Grupo "Por Acaso", além de uma banda liderada pelos músicos Everaldo Borges e Antonio do Carmo, Coral Sistema Indústria, Leureny, Júnior Almeida, Dinha Soares, Sandro Barros e balé Eliana Cavalcanti. Tudo isso ao preço sugerido de R$100,00 a mesa com direito a dois CDs e R$ 15,00 individuais sem CD. As mesas estarão disponíveis na loja Maxhu's Iguatemi, loja AlaFestas na Jangadeiros Alagoanos, em frente à TAM e na secretaria do clube Fênix. Conto com o apoio indispensável da sociedade alagoana para, com espírito momesco, refletirmos sobre tudo isso.

Texto de Benedito de Vasconcellos Pontes

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O eco do Baque Alagoano


Em meio a tantos grupos que lutam para difundir a arte e cultura de Alagoas, surge um grupo novo, assim denominado BAQUE ALAGOANO, que se faz ouvir através do baque pesado de suas alfaias, do tilintar dos seus agogôs e gonguês, e na marcação de suas caixas-de-guerra e xequerês.

Toca maracatu, a base de seu baque, mas também apresenta ao seu público, outros ritmos do folclore alagoano, como a baiana, o côco-de-roda, o guerreiro, o bumba-meu-boi, dentre tantos outros folguedos existentes em Alagoas, e que aguardam o momento oportuno para serem explorados pelo grupo.

E foi assim, que em meio a suas explorações culturais, que o grupo foi convidado a fazer parte das celebrações do Dia da Cultura, promovido pelo Museu Théo Brandão. Registre-se que o museu vem sendo palco de grandes apresentações fruto de um trabalho realizado pela sua direção, e com o apoio do saudoso Ranilson França.

Lá, todas as quintas-feiras os alagoanos são agraciados com apresentações dos mais variados grupos, oriundo do Projeto Engenhos e Folguedos, realizados pela ASFOPAL – Associação de Folguedos Populares de Alagoas. O Baque Alagoano também já passou por lá.

Pois é meus caros, tem sim gente se mexendo para mudar o rumo dessa história. A cultura alagoana tem jeito sim. Vamos à luta.

domingo, 25 de maio de 2008

Triste Realidade



Cultura Alagoana: tão rica, mas tão menosprezada. Recheada de inúmeros folguedos, melhor dizendo, Alagoas, estado com maior número de folguedos e danças do Brasil. Apesar disso, o alagoano aprendeu ao longo de décadas a dar valor à cultura e arte do "outro", a apreciar desmedidamente a música pobre custeada por gravadoras que financiam sua difusão maciça nos meios de comunicação. Por essa razão, é preciso fazer com que o alagoano conheça as suas diversas manifestações culturais, valorize-as e vá além, faça cultura em sua terra. Desta forma, pergunto: o que fazer e por onde começar?